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sexta-feira, 25 de junho de 2010
by Victor Carvalho in
Mesas:
Ação,
Filmes

Os dois primeiros filmes são fracos, agora o terceiro, lançado esse ano, vale a pena assistir. O primeiro Undisputed (o título nacional é O Imbatível) possui um roteiro entre fraco e razoável e boas cenas de ação. Obviamente baseado no caso de Mike Tyson, conta a história de um campeão dos pesos pesados, George Chambers, que é preso em decorrência de uma acusação de estupro (o filme nunca diz claramente, mas dá a impressão de que foi armada). Na prisão, ele descobre que há um torneio de boxe entre os prisioneiros. Chambers, então, é obrigado a lutar pela sua liberdade contra o campeão da prisão, interpretado por Wesley Snipes. No segundo filme, já um lutador decadente, George viaja para Rússia (nem vou comentar o aspecto Guerra Fria/Rocky IV). Lá no país do General Frio, claramente armam para ele e ele é mais uma vez preso. E na prisão... adivinhem? Ele é mais uma vez obrigado a entrar em um torneio de artes marciais. O roteiro do segundo filme é ainda mais fraco e chega a ser engraçado em alguns momentos (um cara em uma cadeira de rodas ensina Chambers a... chutar...). No entanto, as lutas são melhores e mais bem produzidas. E é nele que somos apresentados a Yuri Boyka (interpretado por um irreconhecível Scott Adkins), um dos personagens mais legais dos filmes de ação atuais, com seu bordão clássico: "I'm the most complete fighter in the world!" ("Eu sou o lutador mais completo do mundo!").
Como sugere o título, o filme é uma história de redenção do ultra mal encarado Boyka. Redenção como lutador e como pessoa. Quando seu companheiro de prisão, Turbo (Mykel Shannon Jenkins), pergunta à ele o motivo de ele querer vencer o torneio, o russo do mal simplesmente responde que é porque ele recebeu uma dádiva, que é porque ele é o lutador mais completo do mundo. É, realmente não vejo motivo melhor para sair quebrando a cara da galera. Por sinal, o filme é um sem fim de caras maus. Praticamente não tem ninguém legal no filme... e Gaga é um dos mafiosos mais frios que já vi. Mark Ivanir (que interpreta Gaga) está muito bem. Adorei o fato de que ele está o tempo todo comendo algum vegetal e falando que está em uma dieta para diminuir o colesterol. Isso no meio de canalhices absurdas. É como se, para ele, aquilo tudo fosse a coisa mais normal no mundo ("Aceita uma cenoura? Faz bem para você").
Enfim, o terceiro filme é totalmente centrado em Boyka. Após os acontecimentos do segundo filme, ele é enviado para uma prisão onde ocorre um torneio de artes marciais internacional. E aqui temos direito até a um brasileiro capoeirista (clássico). A história não é completamente acéfala, é até legalzinha. Não vá assistir esperando sair de lá com uma visão nova de mundo. Afinal, cara, é um filme de ação sobre prisioneiros. Você esperava o quê? O objetivo aqui é juntar a galera, comprar umas caixas de cerveja e aproveitar as lutas e o sangue rolando. É como ver o UFC. Nada intelectual demais, sem muito blá-blá-blá. Direto ao ponto. Qual seja: porrada, porrada e mais porrada. E as lutas são sensacionais! Muito bem coreografadas. Vale a pena ver a luta final mais de uma vez (claro que tem uma luta final, não seria um filme de ação sem uma luta final!).
5
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